A obesidade é uma condição médica caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, resultante de um desequilíbrio entre a ingestão de calorias e o gasto energético do organismo.
Essa condição é medida principalmente através do Índice de Massa Corporal (IMC), calculado dividindo o peso da pessoa pela altura ao quadrado. Quando o IMC ultrapassa 30, a pessoa é diagnosticada como obesa.
A obesidade é uma preocupação global de saúde pública devido aos seus efeitos adversos na saúde. Ela aumenta significativamente o risco de uma série de doenças crônicas, como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, hipertensão, certos tipos de câncer e distúrbios musculoesqueléticos.
Além disso, pode impactar negativamente a qualidade de vida, aumentar os custos de saúde e reduzir a expectativa de vida.
A obesidade é multifatorial e resulta da interação complexa entre fatores genéticos, ambientais, sociais e comportamentais. A predisposição genética pode influenciar a susceptibilidade de uma pessoa à obesidade, mas fatores ambientais, como a disponibilidade de alimentos altamente calóricos e a falta de atividade física, desempenham um papel crucial no desenvolvimento dessa condição.
Além do excesso de gordura corporal, a obesidade pode se manifestar por uma série de características clínicas. Isso inclui aumento do perímetro abdominal, acúmulo de gordura em áreas específicas do corpo (como abdômen, quadris e coxas), resistência à insulina, alterações nos níveis de lipídios no sangue e inflamação crônica de baixo grau.
A obesidade afeta pessoas de todas as idades, etnias e grupos socioeconômicos. No entanto, certos grupos populacionais estão em maior risco, incluindo aqueles com acesso limitado a alimentos saudáveis, recursos financeiros limitados, ambientes urbanos pouco amigáveis ao exercício físico e falta de educação em saúde. Além das implicações para a saúde, a obesidade pode levar a estigmatização, discriminação e impactos psicossociais negativos.
Para combater eficazmente a obesidade, é crucial adotar uma abordagem abrangente que aborde os diferentes aspectos que contribuem para essa condição. As estratégias de prevenção e tratamento variam desde mudanças no estilo de vida até intervenções médicas mais invasivas, dependendo das necessidades individuais de cada pessoa.
A obesidade é uma condição complexa e multifatorial com sérias implicações para a saúde pública. Sua prevalência continua a aumentar em todo o mundo, exigindo uma abordagem abrangente e colaborativa para prevenção, diagnóstico e tratamento.
A conscientização sobre os fatores de risco, as consequências para a saúde e as estratégias de prevenção é fundamental para combater essa epidemia global e melhorar a saúde e o bem-estar das populações.
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